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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

SONETO À TOURETTE 1

Cada um vive seus próprios dilemas
Mesmo quando não se enxerga saída
Uns dizem que é mesmo coisa da vida
Outros chamam de esperança, apenas

Eu chamo acaso, sincronicidade
Um imperceptível contraditório
Misteriosamente coeso, inglório
Acima do controle e da vontade

Eu sou caos, desordenado, impulsivo
Sou paradoxo de mim, invasivo
O nulo, dissolução conveniente

Se me mostro indócil ou amuado
É que, inteiro, não mais mascarado
Minha faceta é cordial e consciente

Escrito por Auber

2 comentários:

Anônimo disse...

De volta aos sonetos, parabéns amigo !!! Denise

Daniela Torres disse...

Não conhecia seus sonetos,Auber.
Muito bom !!!!
Daniela