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sexta-feira, 20 de abril de 2012

EFEITOS COLATERAIS: COMO PROCEDER

Mantenha seu médico sempre informado dos sintomas e reações que você sinta após o início da medicação. Relate tudo, mesmo aquilo que você julga não ser proveniente do medicamento. O psicofármaco age no sistema nervoso central e pode provocar efeitos colaterais físicos (náuseas, vômitos, sonolência, insônia, urticária, tremores, tonteiras, cefaléia, entre outros) e psíquicos (ansiedade, inquietação, desânimo, pessimismo, irritabilidade, tristeza, etc).

Somente o médico terá condições para julgar se os sintomas são ou não decorrentes do tratamento, já que muitos efeitos colaterais podem se confundir com os sintomas da doença que está sendo tratada.

Não se assuste com os sintomas descritos nas bulas (pense que até uma simples aspirina pode matar), procure conversar com o médico sobre a sua experiência com aquele medicamento para ver se os efeitos relatados na bula são ou não comuns na prática. A bula contém todas as informações sobre o produto, inclusive aquelas raras e que ocorreram na freqüência menor do que 1%.

Não interrompa o medicamento bruscamente. Geralmente os efeitos colaterais são leves e transitórios, ocorrendo no início do tratamento e desaparecendo após uma semana de uso, pois é o tempo que o organismo leva para se acostumar com a ação do medicamento.

Fale com o médico sobre remédios paliativos que possam ser utilizados no caso de efeitos adversos, como analgésicos, antieméticos e protetores da mucosa gástrica. Na maioria dos casos esses medicamentos podem ser usados, mas não é recomendável que o paciente faça uso de qualquer medicação sem obter antes a orientação do médico.

Fonte: psiquiatra Leonardo Figueiredo Palmeira

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