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quarta-feira, 13 de junho de 2012

DICA DE LIVRO: MENTES INQUIETAS


Quando pensamos em transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), não devemos raciocinar como se estivéssemos diante de um cérebro "defeituoso". Devemos, sim, olhar sob um foco diferenciado, pois, na verdade, o cérebro do TDAH apresenta um funcionamento bastante peculiar, que acaba por lhe trazer um comportamento típico, que pode ser responsável tanto por suas melhores características como por suas maiores angústias e desacertos vitais.

O comportamento do portador nasce do que se chama trio de base alterada. É a partir desse trio de sintomas - formado por alterações da atenção, da impulsividade e da velocidade da atividade física e mental - que se irá desvendar todo o universo TDA, que, muitas vezes, oscila entre o universo da plenitude criativa e o da exaustão de um cérebro que não para nunca.

Para um TDAH, manter-se concentrado em algo, por menor tempo que seja, pode ser um desafio tão grande como para um atleta de corrida com obstáculos que precisa transpor barreiras cada vez maiores até chegar ao fim da pista. Essa dificuldade em se manter concentrado em determinado assunto, pensamento, ação ou fala, muitas vezes, causa situações bastante desconfortáveis.

Exemplo disso é o fato de estar em sala de aula ou em uma reunião de trabalho e, de repente, desviar seus pensamentos para pequenas coisas como o horário do jogo de seu time no dia seguinte, a roupa que irá usar para ir ao cinema à noite ou mesmo se o carro está suficientemente limpo para dar carona ao chefe. Várias vezes, o TDAH é flagrado por seus colegas ou patrões nesses lapsos de atenção, acarretando desde pequenas a grandes discussões.

Este é um trecho do livro "Mentes Inquietas", da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva (Editora Napades, 224 páginas), que aborda, de forma leve e bem-humorada, tudo o que envolve esse transtorno. Recomendamos que você adquira o livro, mas se não tiver condições, pode lê-lo na íntegra clicando no link a seguir: http://pcangelo.files.wordpress.com/2008/04/mentesinquietas.pdf

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