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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

INTERVENÇÃO CIRÚRGICA PARA O TOC


O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), particularmente em suas formas mais graves, cursa com elevado grau de sofrimento psíquico e comprometimento psicossocial, por vezes comparável ao da esquizofrenia. Este transtorno responde aos tratamentos habituais (medicamentos e psicoterapia) em cerca de 60 a 80% dos casos.

O início do efeito terapêutico dos medicamentos indicados (antidepressivos) varia de duas a quatro semanas e, após a melhora, deve-se manter a medicação por pelo menos um ano, algumas vezes por vários anos e, não é raro, para sempre. A suspensão precoce do tratamento tende a ser seguida de recaídas.

Respondem aos medicamentos (antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina) 60 a 70% dos pacientes, sendo que 60 a 80% melhoram com a terapia comportamental-cognitiva junto com o uso de medicamentos. Assim sendo, 40% dos pacientes com TOC não respondem satisfatoriamente ao tratamento medicamentoso e/ou psicoterápico, resultando em grave prejuízo psicossocial.

Há estudos sobre a aplicação da neurocirurgia em casos de TOC resistente aos tratamentos habituais. As intervenções neurológicas incluem técnicas reversíveis e irreversíveis. Esses procedimentos interferem nos circuitos neurológicos provavelmente envolvidos no TOC, porém, são recomendados apenas para pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais e estão incapacitados pelo seu transtorno.

Assista ao video acima, onde a cirurgia do TOC é detalhada.

Fonte: Psiqweb

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