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quinta-feira, 11 de abril de 2013

A IMPAGÁVEL MARQUESA DE DAMPIERRE



A aristocracia francesa do século XIX conviveu com uma personagem ímpar: a marquesa de Dampierre. Ela impressionava a todos pela inteligência e ousadia. Com sua oratória fácil e intensa, costumava rechear seus discursos sobre as artes do país com palavras tão elegantes quanto “merda” e “porco imundo”.

“Mudava bruscamente seu comportamento. Latia e dizia obscenidades. Parecia possuída pelo diabo”, escreveu o neurologista Jean Itard em 1825, sobre a marquesa. Foi a primeira descrição dessa síndrome estranha. Gilles de la Tourette só entraria em cena no final do século.

Naquela época, considerava-se que a coprolalia (o impulso de dizer palavrões) era seu sintoma mais comum. Hoje, já se sabe que ela é rara.

A aristocrata morreu aos 86 anos. Até o fim da vida, seguiu falando toda espécie de impropérios, sem jamais imaginar que entraria para a história da medicina por isto. E que não era uma desbocada contumaz, mas apenas uma pessoa doente.

Com informações da revista Superinteressante

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