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segunda-feira, 23 de julho de 2012

QUANDO A FALTA DE DOPAMINA TAMBÉM É PROBLEMA

A síndrome neuroléptica maligna (SNM) é uma reação ao uso de substâncias relacionadas à dopamina, notadamente neurolépticos, provavelmente relacionada ao bloqueio dos receptores dopaminérgicos nos neurônios dos gânglios da base, sendo por isto também conhecida como síndrome da deficiência aguda de dopamina. É uma condição médica extremamente grave e potencialmente fatal.

Seu surgimento após o uso de antipsicóticos típicos, ou de primeira geração, varia de 0,02% a 2,46%. Mas, pode ocorrer também após o uso dos antipsicóticos atípicos, ainda que sua incidência relacionada a estes ainda não esteja estabelecida.

Cerca de 80% dos casos de SNM ocorrem dentro das duas primeiras semanas de tratamento com drogas antipsicóticas, ou quando ocorre aumento de dosagem.

Fatores de risco:

- Episódio anterior de SNM (15-20%)

- Pessoas com catatonia têm maior risco de desenvolver SNM depois de receber antipsicóticos

- Agitação, desidratação, restrição física e deficiência de ferro

- Temperatura ambiente elevada

- Antipsicóticos de alta potência, administração parenteral, maiores taxas de titulação, altas doses diárias

É sempre importante esclarecer que os itens acima são fatores de risco, mas há diversos casos de SNM em monoterapia mesmo de antispicóticos atípicos como: olanzapina, clozapina, risperidona.

Fonte: Dicionário de Síndromes

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