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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

PROGNÓSTICO DA TOURETTE

O prognóstico para transtornos  dos tiques geralmente é bom, com a maioria dos individuos experimentando uma piora de seus sintomas de tiques entre 10 e 15 anos de idade.

O curso na idade adulta é variável, mas muitos pacientes apresentam um repertório mais ou menos estável dos sintomas e dos tiques, que crescem e diminuem, sob um reduzível nível de gravidade.

Prognósticos probes na idade adulta estão associados com experiências perinatais adversas, transtornos comórbidos do desenvolvimento e mental, doença física crônica , meio ambiente familiar instável e não suportiva, e exposição a drogas psicoativas, como cocaína e esteroides anabolizantes.

Complicações potenciais incluem a emergência dos transtornos obsessivo-compulsivos, o caráter patológico associado aos transtornos crônicos estigmatizantes e o dano físico secundário aos tiques motores auto-abusivos.

Fonte: Guia para Tourette (Sérgio Antônio Antoniuk e Helena Prado)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ASPECTOS GENÉTICOS DA ST


Estudos epidemiológicos recentes sugerem que a maioria dos pacientes que padecem da síndrome de Gilles de La Tourette seja de natureza orgânica, de origem genética, com transmissão autossômica dominante, com penetrância aproximada de 100%, mormente no sexo masculino (em que é de 3-4 vezes mais frequente).

A natureza familiar já tinha sido sugerida pelo próprio Tourette, em 1885, por ocasião de sua descrição.

No entanto, somente a partir de 1970 é que os estudos demonstraram o aumento da frequência da história familiar positiva para tiques em famílias com a síndrome de Gilles de La Tourette.

Logo depois, em 1980, observou-se a presença de tique motor crônico em familiares próximos.

Esses e outros dados permitem afirmar que todo tique seja orgânico ou que haja um continuum ao longo de um espectro na doença dos tiques, em que o tique transitório - o mais comum de todos - seja o grau mais leve.

Também, estudo curioso recente demonstrou que, quando a transmissão é feita pela mãe, há mais frequentemente tiques motores complexos; quando a transmissão é feita pelo pai, há maior frequência de tiques fônicos, é mais precoce o aparecimento desses tiques, e, ainda, é mais proeminente a síndrome da HDA.

O grau de concordância entre pares de gêmeos monozigóticos é maior do que 50%, enquanto que, em pares de gêmeos dizigóticos, é de 10%. Se forem incluídos gêmeos com tiques motores crônicos, o grau de concordância aumenta para 77-90% entre os monozigóticos e para 30% entre os dizigóticos. As diferenças entre os graus de concordância nos pares de gêmeos monozigóticos e dizigóticos indica que os fatores genéticos desempenham papel importante na origem da síndrome de Gilles de La Tourette7.

Poucos casos de tiques são não-genéticos, como, por exemplo, desencadeados por uso de neurolépticos, por intoxicações por monóxido de carbono, por traumatismo crânio-encefálico, por encefalites virais, por abuso de cocaína ou pela retirada de opiáceos, entre outras causas. Esses são denominados de "touretismo" ou tiques secundários.

Fonte: www.scielo.com

terça-feira, 23 de outubro de 2012

CUIDADO NA AVALIAÇÃO DA TOURETTE

Quando um paciente apresenta tiques pela primeira vez, deve ser avaliado do ponto de vista médico para que sejam descartadas outras patologias neurológicas semelhantes a Tourette.

Os médicos recomendados para esta avaliação é o psiquiatra ou neurologista.

Quando o diagnóstico  é síndrome de Tourette, principalmente em crianças com TDAH e com problemas escolares, é possível fazer uma avaliação neuropsicológica para avaliar que área cognitiva foi mais afetada e precisa de reabilitação.

Os exames laboratoriais, de neuroimagem, cognitivos ou genéticos não diagnosticam a síndrome, mas   ajudam no planejamento do tratamento.

Fonte: Tiques, Cacoetes, Síndrome de Tourette  (Ana Hounie e Eurípedes Miguel, org)

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

EL VERDADERO TRATAMIENTO PARA EL TOURETTE

“Para que?”

Es una pregunta que lo pone todo en juego, es una pregunta que si nos la hiciéramos todos los días en la primera hora de la mañana (para que haré lo que haré hoy?), seguramente nos ahorraríamos muchos problemas. Así es que luego de conversar con muchas madres y padres de hijos con Tourette (muchos de ellos sufren también el Síndrome), creo que todos podrían responder muchas de sus dudas con un “para que”.

En esos días de aguas agitadas, donde todo sea angustia e incertidumbre, donde parece que todo el esfuerzo es en vano, es quizás el mejor momento de preguntarse: ¿Para qué hago todo lo que estoy haciendo?

Muchas veces la novedad de la aparición del Síndrome (o algún nuevo tic) y sus repercusiones personales en los hijos y su entorno, logran que con el tiempo todo el foco se vaya perdiendo, y de a poco dejemos de ver el bosque para pasar a mirar solo el árbol.

Este nuevo ruido, este nuevo movimiento  o esta nueva situación que aparece, se vuelve el peor de los enemigos a quien hay que aniquilar de alguna manera. Y nuestro éxito o fracaso, comienza a depender de que logremos o no dominarlo.

Pero a muchos padres les compartiría un secreto: con el tiempo, en lo que menos pensamos, es en ese maldito tic!… Lo que más nos molesta, lo que más nos repercute, es lo que estos tics no nos dejan lograr, personal o socialmente.

Ser socialmente aceptados, poder estudiar tranquilos, caerle bien a una chica que nos gusta,  estos y miles de otras cosas están mucho más en foco que dejar de moverse o gemir a tal punto de que deja de estar en nuestras mentes pensar que dejar de que esto ocurra nos va a dar el éxito en nuestros objetivos!

Por esto mismo, a la hora de evaluar el éxito o no del tratamiento, es mejor chequear cuales son los objetivos reales. Lo mismo a la hora de evaluar la función de padre dentro del mismo. Porque todo plan, en este caso de tratamiento, tiene objetivos. Pero lo importante es recordar para QUIEN son los objetivos. Es importante por eso evaluar: ¿son nuestros objetivos o los del niño? ¿Es tan importante para él dejar de moverse como lo es para mí? ¿O que es lo que el niño o adolescente REALMENTE quiere lograr?

El síndrome siempre estará ahí (por unos años más al menos por lo que promete la ciencia), y eso es algo que con el tiempo todos hemos aceptado:  a tal punto no contamos con que desaparezca.

Por todo esto, es bueno detenerse y reflexionar: ¿PARA QUE realizamos el tratamiento del Tourette? ¿Cuáles son los objetivos? Les puedo asegurar que si comparten con sus hijos cuales serían los objetivos de éxito, se sorprenderían lo fácilmente exitoso que puede ser el tratamiento, y lo lejos que está de ser los fármacos el principal componente.

Recuerden, ellos son los protagonistas de su propia historia. Ser buen padre no dependerá jamás de que un tic desaparezca, se trata de mucho más, algo que todos los padres saben sin tener hijos con Tourette, y es que ellos sean felices y logren lo que desean.

Fonte: blog Mis Tics

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

PSIQUIATRA OLIVER SACKS NO RODA VIVA, DA TV CULTURA


O neurologista inglês Oliver Sacks, ele mesmo portador de síndrome de Tourette, é uma das maiores autoridades mundiais sobre doenças e transtornos neurológicos. Em 2010, ele esteve no Brasil e participou do programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo. Confira no vídeo a íntegra de sua entrevista.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

4% DOS JOVENS NORTE-AMERICANOS TOMAM ANTIDEPRESSIVOS


Cerca de um em 25 adolescentes toma antidepressivos nos Estados Unidos, segundo autoridades de saúde do país. A informação é de relatório do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), divulgado recentemente.

O estudo é o primeiro que analisa a relação de crianças e jovens de idade entre 12 a 17 anos com as drogas para depressão. A pesquisa avaliou cerca de 12 mil norte-americanos.

O consumo de antidepressivos aumentou 400% em 20 anos nos Estados Unidos e um em cada 10 americanos começa a tomá-los aos 12 anos.

Esses remédios são o terceiro medicamento mais prescrito para os americanos de todas as idades e o primeiro entre pessoas entre os 18 e os 44 anos, informaram os autores do relatório.

No entanto, dois terços dos americanos que sofrem de depressão grave aparentemente não são tratados, destacou o informe, ressaltando ainda que mais de 8% daqueles que tomaram antidepressivos não têm sintomas da doença.

Este último grupo "poderia incluir aqueles que tomam antidepressivos por outras razões ou cujos sintomas depressivos desapareceram", destacou o documento, baseado em estatísticas entre 2005 e
2008, comparadas com as do período 1988-1994.

Os pesquisadores também constataram que as mulheres são duas vezes e meia mais propensas do que os homens a tomarem antidepressivos, independentemente da gravidade da doença.

Os brancos consomem mais antidepressivos do que qualquer outro grupo racial ou étnico nos Estados Unidos, e os maiores de 40 anos tomam mais do que aqueles que têm entre 12 e 39 anos, demonstraram as estatísticas, que confirmaram tendências já demonstradas em outros estudos.

Ricos ou pobres, o relatório não demonstrou diferenças no uso de antidepressivos.

Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ESTUDO LIGA FALHA GENÉTICA NO CÉREBRO A TDAH

Um estudo americano relaciona a descoberta de alterações em genes específicos envolvidos em importantes vias de sinalização do cérebro ao transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Publicado na versão on-line do periódico Nature Genetics, o levantamento abre portas para o desenvolvimento de drogas que possam agir especificamente nessas vias - oferecendo, assim, novas opções de tratamento para o problema.

O TDAH é uma desordem psiquiátrica comum, mas complexa, com ocorrência estimada em 7% das crianças em idade escolar e em uma porcentagem pequena nos adultos. Existem diferentes subtipos de TDAH, com sintomas como desatenção, comportamento impulsivo e hiperatividade.

Suas causas ainda são desconhecidas, mas o transtorno tende a permanecer na família e, acredita-se, que seja influenciado pela interação de diversos genes. O tratamento medicamentoso nem sempre é eficaz, particularmente em casos mais graves.

Variação genética 

“Ao menos 10% dos pacientes com TDAH da nossa amostra têm essa variação genética”, diz Hakon Hakonarson, coordenador do estudo e diretor do Centro de Genética Aplicada do Hospital da Criança da Filadélfia. “Os genes envolvidos afetam o sistema de neurotransmissores do cérebro implicados no TDAH. Agora temos uma explicação genética para essa ligação, que se aplica a um subconjunto de crianças com a desordem.”

A equipe de pesquisadores fez uma análise do genoma inteiro de 1.000 crianças com TDAH recrutadas no Hospital da Criança da Filadélfia, comparadas com 4.100 crianças sem a desordem. Os pesquisadores procuraram por variações no número de cópia (CNVs), que são deleções ou duplicações da sequência de DNA. Em seguida, eles avaliaram os resultados iniciais em vários grupos independentes, que incluíam perto de 2.500 casos com TDAH e 9.200 sujeitos de controle.

Entre esses grupos, os pesquisadores identificaram quatro genes com um número alto significativo de CNVs em crianças com TDAH. Todos os genes eram membros da família de genes receptores de glutamato, com o resultado mais forte no gene GMR5. O glutamato é um neurotransmissor, uma proteína que transmite sinais entre neurônios no cérebro.

“Membros da família de genes GMR, juntamente com os genes com que interagem, afetam a transmissão nervosa, a formação de neurônios e as interconexões no cérebro. Então, o fato de que crianças com TDAH são mais suscetíveis a terem alterações nesses genes reforçam as evidências de que o GMR é importante no TDAH”, diz Hakonarson..

Fonte: revista Veja

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CONHEÇA ISABELLE, TOURÉTTICA


No video acima, apresentamos uma jovem, Isabelle, portadora de Tourette, com diversos tiques faciais, nos membros e alguns vocálicos. Está em francês, sem legenda, mas os sons e imagens falam por si.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

CONCEITOS ERRADOS

Há muitos equívocos sobre a síndrome de Tourette, com base na sua classificação como um transtorno mental ruim.

Por exemplo, as descrições tradicionais de tiques, indicando que os movimentos e os sons desaparecem durante o sono. Este não é o caso. Os cientistas demonstraram, através da observação de noites de sono e registros das ondas eletroencefalográficas (polissonografia) que os tiques persistem durante todas as fases do sono.

Outro equívoco é que a Tourette só ocorre em crianças.

Embora o diagnóstico ainda se baseie no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 4ª Edição, que está sendo revisto, um esclarecimento deve sair em breve. Tiques que iniciam antes dos 18 anos claramente podem persistir na vida adulta.

Na verdade, muitos tiques na fase adulta são recorrências de tiques na infância.

Fonte: Blog de Lilly

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O PRECONCEITO, SEMPRE PRÓXIMO


O estigma é a carga mais pesada que uma pessoa com transtorno mental carrega. O estigma afeta oportunidades de moradia, emprego e socialização. Apesar dos esforços em seu combate, permanecem pouco explorados os motivos que levam a ele.

Uma constatação inicial é de que o estigma contra as pessoas com patologias mentais aumentou nos últimos 50 anos. Pesquisadores norte-americanos compararam as concepções da população geral sobre a doença mental nos anos de 1950 e 1996 e verificaram que, apesar de uma maior compreensão em 1996, as pessoas tinham mais preconceito do que em 1950.

Quando eles compararam com a situação de 2006, viram que os avanços da ciência que fizeram da década de 90 a “década do cérebro” ajudaram a reduzir a discriminação, porém o estigma continuava alto entre os americanos.

Embora a neurociência seja uma ferramenta importante para o combate ao estigma, os índices de discriminação permanecem relativamente fixos na população.


Fonte: psiquiatra Leonardo Figueiredo Palmeira

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

TOURETTE E ENXAQUECA


Pesquisadores do Texas realizaram um estudo recentemente publicado no Archives of Neurology onde investigaram a possível associação entre enxaqueca e ST e para registrar achados preliminares de história familiar de enxaqueca em pacientes com ST.

Os pacientes diagnosticados como tendo ST na Clínica de Distúrbios do Movimento e Centro de Doença de Parkinson da Escola de Medicina de Baylor foram submetidos a um questionário sobre a enxaqueca baseado em critérios estabelecidos pelo Comitê de Classificação da Cefaléia da Sociedade de Cefaléia Internacional.

De 100 pacientes com ST, 25% cumpriram critérios diagnósticos para enxaqueca, significativamente mais que o esperado de 10% a 13% na população adulta em geral e dos 2% a 10% esperados na população pediátrica em geral. Não ocorreu diferença significativa na presença de comorbidade obsessivo-compulsiva entre os grupos de ST com ou sem enxaqueca.

Além disso, os grupos com Tourette com enxaqueca não foram mais suscetíveis a terem transtorno obsessivo-compulsivo comparados com transtornos de déficit de atenção e hiperatividade. Dos pacientes com ST, 56% relataram história familiar de enxaquecas, 44% dos quais eram parentes de primeiro grau.

Os pesquisadores concluíram que a frequência de cefaléia numa amostra clínica de pacientes com ST foi aproximadamente 4 vezes maior que a freqüência de enxaqueca referida na população geral. Ao contrário dos registros prévios, a co-ocorrência de enxaquecas e ST no grupo em estudo pode possivelmente ser atribuída a outra comorbidade da ST além do transtorno obsessivo-compulsivo.

Fonte: blog da drª. Shirley de Campos

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

NEUROLÉPTICOS DE 2ª GERAÇÃO COMEÇAM A SE DISSEMINAR


Os antipsicóticos (também chamados neurolépticos) atípicos ou de segunda geração acumulam evidências crescentes de sua eficácia no tratamento dos transtornos de humor, bipolar e unipolar (depressão maior), através de inúmeras pesquisas na última década.

Farmacologicamente, este fenômeno pode ser explicado pela atuação desses medicamentos em receptores serotoninérgicos (estimulando a produção de serotonina), o que os diferencia dos antipsicóticos mais antigos, conhecidos como típicos ou de primeira geração, cujo protótipo mais conhecido é o haloperidol, que age somente em receptores de dopamina.

O efeito in vivo dessas substâncias, entretanto, pode ser bem mais abrangente, atuando inclusive em outros sistemas de neurotransmissão, como glutamato (sistema menos conhecido, mas de grande importância para a psiquiatria).

A ideia é que os antipsicóticos de segunda geração sejam uma alternativa aos antidepressivos e estabilizadores de humor quando o paciente não responde ao primeiro medicamento.

Alguns estudos têm demonstrado que um dos fatores que compromete a resposta terapêutica a longo prazo e deixa o paciente em risco de uma recaída é a presença de sintomas residuais, ou seja, sintomas depressivos, ansiosos, hipomaníacos ou mistos, mesmo com o uso do estabilizador de humor ou do antidepressivo.

O tempo de resposta também parece ser importante, sendo a demora na resposta terapêutica um fator preditivo de pior recuperação do episódio. Assim sendo, a alternativa de um antipsicótico de segunda geração deve ser considerada tão logo se observe que a resposta ao primeiro medicamento é inadequada.

Essas evidências têm encontrado respaldo de órgãos regulatórios, como o FDA (EUA) e o Ministério da Saúde (Brasil), que já autorizaram alguns medicamentos antipsicóticos de segunda geração a incluírem em bula as indicações para o tratamento dos transtornos de humor, por ora ainda restritos ao Transtorno Bipolar, em fases distintas como mania e depressão. Porém existe a expectativa de que em breve já conste a indicação do tratamento combinado para depressão maior na bula de algumas substâncias.

O efeito que essas medicações possuem na estabilização do humor e no controle da ansiedade pode ser um adicional interessante para pacientes que não conseguem atingir a estabilidade com o uso de antidepressivos ou estabilizadores de humor isoladamente.

Um problema na prática clínica é que muitos pacientes são resistentes ao uso dessas medicações por sua associação com o tratamento da esquizofrenia (primeira indicação em bula e patologia para a qual esses medicamentos foram inicialmente desenvolvidos ou estudados).

Os antipsicóticos de segunda geração são seguros, bem tolerados, causam bem menos sintomas extrapiramidais (conhecidos como impregnação) do que os de primeira geração e pacientes em uso deles conseguem manter suas atividades ou retomá-las sem prejuízos, não se justificando o temor que muitos pacientes têm de ficarem inutilizados pelos seus efeitos adversos.

Abaixo está a lista dos antipsicóticos de segunda geração que podem ser úteis no tratamento dos transtornos de humor e seus respectivos nomes comerciais:

Quetiapina (Seroquel, Kitapen, Quetiapina genérica)

Olanzapina (Zyprexa, Zopix e Olanzapina genérica)

Aripiprazol (Abilify)

Ziprazidona (Geodon)

Clozapina (Leponex)

Amisulprida (Socian)

Paliperidona (Invega)

Risperidona (Risperdal, Riss, Respidon, Risperidon, Zargus, Esquidon, outros, inclusive genéricos)

Fonte: jornal O Globo