Medidas não farmacológicas
Várias linhas de psicoterapia podem ser indicadas. No caso de adultos casados, com frequência algumas intervenções necessitam ser realizadas com o cônjuge. Associação de técnicas cognitivo-comportamentais com tratamento medicamentoso tem eficácia comprovada.
Tratamento com medicamentos
Vários remédios podem ser prescritos no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade, havendo evidências mais sólidas de eficácia com os psicoestimulantes metilfenidato (Ritalina ou Concerta), pemoline (Cylert), e as anfetaminas (Dexedrine, Adderall). Em alguns casos, o modafinil (Stavigile) pode ser usado.
Os psicoestimulantes são a primeira escolha no tratamento de TDAH, segundo o NIH – National Institute of Health, dos EUA. Existem mais de 170 estudos clínicos, com mais de 6 mil pacientes avaliados, sendo que 70% respondem com um único estimulante (o que é considerado muito bom).
Esses medicamentos melhoram não apenas os sintomas típicos (desatenção, impulsividade e hiperatividade), como também aqueles de condições coexistentes (especialmente ansiedade e depressão) além das explosões de raiva e comportamento intempestivo.
Efeitos colaterais
Ocorrem em apenas cerca de 4% dos pacientes e são: insônia, diminuição do apetite, dores de estômago e cabeça e vertigem. Existia uma crença de que o uso de estimulantes retardaria o crescimento de crianças e por isso se recomendava os “feriados” (alguns dias ou o final de semana) ou “férias” (meses) terapêuticas. Recentemente, estudos mostraram que isto não acontece.
Mas atenção: tudo o que foi exposto aqui precisa, necessariamente, ser prescrito por um médico. Não se automedique!
Fonte: cefaleias.com.br
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