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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

TRATAMENTO DE TDAH EM ADULTOS

O tratamento do TDAH começa com o diagnóstico correto feito por um médico. Existem boas opções de tratamento no adulto. O tratamento medicamentoso deve ser reservado para os casos nos quais aconteça algum prejuízo, alguma dificuldade na vida do paciente. Considerando que o TDAH pode estar associado a problemas diversos como quadros depressivos, ansiedade, problemas com álcool e drogas, estas condições devem ser tratadas também.

Medidas não farmacológicas

Várias linhas de psicoterapia podem ser indicadas. No caso de adultos casados, com frequência algumas intervenções necessitam ser realizadas com o cônjuge. Associação de técnicas cognitivo-comportamentais com tratamento medicamentoso tem eficácia comprovada.

Tratamento com medicamentos

Vários remédios podem ser prescritos no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade, havendo evidências mais sólidas de eficácia com os psicoestimulantes  metilfenidato (Ritalina ou Concerta),  pemoline (Cylert), e as anfetaminas (Dexedrine, Adderall). Em alguns casos, o modafinil (Stavigile) pode ser usado.

Os psicoestimulantes são a primeira escolha no tratamento de TDAH, segundo o NIH – National Institute of Health, dos EUA. Existem mais de 170 estudos clínicos, com mais de 6 mil pacientes avaliados, sendo que 70% respondem com um único estimulante (o que é considerado muito bom).

Esses medicamentos melhoram não apenas os sintomas típicos (desatenção, impulsividade e hiperatividade), como também aqueles de condições coexistentes (especialmente ansiedade e depressão) além das explosões de raiva e comportamento intempestivo.

Antidepressivos podem diminuir a agressividade, melhorando também os sintomas de ansiedade e depressão frequentemente observados em portadores de TDAH. Clonidina (Atensina), um medicamento para tratamento de hipertensão arterial, parece estar associado à resposta favorável em bom número de casos. Neurolépticos, remédios que atuam na dopamina, podem ser usados, quando os estimulantes promovem aumento do comportamento motor ou quando existe déficit cognitivo associado (retardo mental).

Efeitos colaterais

Ocorrem em apenas cerca de 4% dos pacientes e são: insônia, diminuição do apetite, dores de estômago e cabeça e vertigem.  Existia uma crença de que o uso de estimulantes retardaria o crescimento de crianças e por isso se recomendava os “feriados” (alguns dias ou o final de semana) ou “férias” (meses) terapêuticas. Recentemente, estudos mostraram que isto não acontece.

Mas atenção: tudo o que foi exposto aqui precisa, necessariamente, ser prescrito por um médico. Não se automedique!

Fonte: cefaleias.com.br

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