Há comportamentos que os familiares de portadores do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) precisam evitar, no dia a dia do portador:
1. Estimular os rituais (mandar lavar as mãos) ou comportamentos evitativos, para que a aflição diminua.
2. Ser impaciente. Controle sua aflição, permaneça tranqüilo. Caso o paciente se recuse a expor-se ou a abster-se de executar rituais em alguma situação, não o critique. Se ele repetir perguntas já respondidas, lembre isso a ele educadamente.
3. Pressioná-lo a todo o momento para que não se atrase. Aguarde o tempo necessário para que tome seu banho, ou arrume suas coisas antes de sair. A pressão só tornará a situação ainda pior. Sob pressão a ansiedade aumenta e as dificuldades serão ainda maiores para planejar a seqüência das tarefas, ou para concluir o que está realizando, tornando-se ainda mais lento.
4. Discutir acaloradamente com o paciente ou perder a paciência.
5. Ridicularizá-lo, ser hostil ou excessivamente crítico. Lembre-se que a maioria tem vergonha de seus rituais e tem baixa auto-estima. É cruel humilhá-lo por um problema que ultrapassa sua capacidade de controle. O criticismo excessivo só piora as coisas.
6. Oferecer reasseguramentos para dúvidas ou obsessões de conteúdo aflitivo. Não responda a perguntas mais de uma vez. Comente que você já respondeu à pergunta e que repetir a resposta “já é TOC”.
7. Como regra geral jamais se deve impedir um portador do TOC de realizar um ritual utilizando meios físicos, a não ser que a realização do ritual represente algum risco de vida ao paciente, ou tivesse havido um acordo prévio para que isso fosse feito.
Fonte: UFRGS (TOC)
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